Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Bauru terá simpósio sobre leishmaniose

Dom, 11 de Setembro de 2011 19:06

Nota: a prefeitura há algum tempo tem equivocadamente combatido a leishmaniose. Uma matança inútel de cães ocorreu na cidade: um verdadeiro extermínio. Lógico que a Prefeitura não conseguiu erradicar a doença
porque o que tem que ser controlado é a proliferação do mosquito.
João
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Bauru terá simpósio sobre leishmaniose
Da Redação
Uma doença que assusta proprietários de cães e é preocupação contínua das autoridades de saúde: a leishmaniose visceral. O assunto será tema do XIV Simpósio Regional de Saúde Animal, a ser realizado em 16 de setembro no auditório da Universidade Paulista (Unip), em Bauru.

O simpósio, promovido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), tem como objetivo conscientizar médicos veterinários, zootecnistas e demais profissionais interessados da região de Bauru sobre a importância do combate à doença.

Entre os temas que serão discutidos estão a visão do Conselho e os aspectos éticos no controle da leishmaniose, os aspectos legais desse controle, as considerações atuais da clínica particular à saúde pública, o controle populacional de cães e gatos e a situação da doença no Estado de São Paulo. Os palestrantes são de diversas instituições ligadas à área, como Unesp Araçatuba, USP, Secretaria Estadual da Saúde e do próprio CRMV-SP.

As inscrições podem ser feitas pelo e-mail eventos@crmvsp.gov.br , informando nome completo do participante e, no caso de médicos veterinários e zootecnistas, o número de registro no CRMV-SP. Mais informações podem ser obtidas pelo mesmo e-mail ou pelo telefone (11) 5908-4799.




Dois óbitos


Desde o início do ano foram contabilizados 20 casos de leishmaniose em Bauru, com dois óbitos. As duas vítimas fatais eram crianças: uma menina de apenas 1 ano de idade, moradora do Núcleo Fortunato Rocha Lima, e outra de 7 anos, que morava no Parque Jaraguá com a mãe e mais três irmãos.

A leishmaniose é transmitida por vetores da espécie Lutzomia longipalpis, mosquitos de tamanho diminuto e de cor clara, conhecidos comumente como mosquitos “palha”, que vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico - como galinheiros.

Pessoas e outros animais infectados são considerados reservatórios da doença, uma vez que o mosquito, ao sugar o sangue destes, pode transmiti-lo a outros indivíduos ao picá-los. Em região rural e de mata, os roedores e raposas são os principais; no ambiente urbano, os cães fazem esse papel.

Os animais infectados pelo mosquito palha apresentam como principais sintomas, o emagrecimento, crescimento das unhas e queda dos pelos.

Febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez são alguns dos sintomas apresentados pelos humanos, quando infectados. O período de incubação é muito variável: entre dez dias e dois anos.

Assim sendo, a manutenção da limpeza nos quintais, o acondicionamento correto do lixo orgânico (restos de comida, cascas de frutas, verduras e outros) são medidas preventivas contra a doença que devem ser tomadas pelos responsáveis pelos imóveis com edificações ou não no município.

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