Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Centro de zoonoses de MT recebe por semana 60 cães com leishmaniose Doença é transmitida através de um mosquito e contamina cães e humanos. Rondonópol

Cerca de sessenta cachorros contaminados com leishmaniose são encaminhados por semana no Centro de Controle de Zoonoses, em Rondonópolis. A doença é transmitida aos cães através de um mosquito que pode contaminar também as pessoas. Neste ano já foram registrados 16 casos de leishmaniose visceral em pessoas do município.
A doença tem cura e as pessoas contaminadas com a doença podem procurar o Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, no caso dos animais a solução é a eutanásia. ''Existe a transmissão pelo mosquito, que se estiver contaminado, transmite pro animal. E também para o ser humano, ele pode transmitir, por isso é uma zoonose'', explicou o veterinário César Augusto Folly.
Dois meses atrás, o carpinteiro José Ferreira passou pela experiência de perder os cachorros, vítimas da leishmaniose. ''Ficaram tristes, não queriam comer mais. Com os exames tivemos que sacrificar'', disse.
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Mil cães contaminados com leishmaniose são sacrificados em MT
Na clínica veterinária de César, pelo menos 30% das internações são de cães contaminados pela doença. ''Fazemos um suporte com vitaminas. Para deixar o sistema imunológico bem, e assim o próprio organismo consegue controlar a doença'', contou o veterinário. Porém, se o quadro clínico do animal não melhorar, os médicos optam pela eutanásia.
Doença em humanos
Na cidade foram registrados 16 casos de leishmaniose visceral em pessoas neste ano. Já no ano passado foram 33. A doença é transmitida pelo mosquito conhecido como Palha ou Birigui.
Nos cães, os sintomas são o emagrecimento, lesões nas orelhas focinho e pele e anemia. Também podem ser afetados os baço, fígado e rins. Duas cadelas da costureira Ataíde Aparecida passaram pela situação. Depois de vários meses lutando para que os animais pudessem viver, elas morreram. ''Fiquei muito triste. Sofri demais, porque pegamos amor pela cachorrinha'', contou.
Prevenção
O biólogo do Centro de Zoonoses, José Márcio da Silva, explica que a melhor prevenção está na limpeza dos quintais e residências. ''Não deixar acumular folhas secas e limpar tudo. Proteger o animal com coleira inseticida repelente. Uma série de ações que o morador pode ter para controlar esse risco'', aconselha.

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