Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quarta-feira, 9 de maio de 2012


WSPA apoia movimento"Diga não à Leishmaniose, o cão não é o vilão!"

May 9, 2012
Leishmaniose: o cão não é o vilão!
No próximo dia 20 de maio, às 10 horas, protetores e simpatizantes da causa animal farão uma marcha, distribuindo folhetos, cartilhas e manuais em várias cidades do país, em adesão ao movimento “Diga Não à Leishmaniose, o cão não é o vilão!”. O objetivo é conscientizara populaçãosobre as formas de prevenção e tratamento da doença e melhor informar a classe veterinária a respeitoLeishmaniose Visceral Canina (LVC), uma séria doença que está em expansão e atinge cães e seres humanos. 

Os organizadores também recolherão assinaturas em apoio ao PL 1738/2011, do Deputado Geraldo Resende, que regulamenta a Política Nacional de Vacinação contra a Leishmaniose e o direito ao tratamento dos cães. Atualmente, o Brasil é o único país do mundo que ainda sacrifica cães soropositivos para controlar a doença, e que proíbe o tratamento dos animais com medicamentos de uso humano. 

Assine a petição agora!

Leishmaniose: uma questão complexa

Rosângela Ribeiro, Médica Veterinária e Gerente de Programas Veterinários da WSPA Brasil, ressalta queo diagnóstico da doença também é bastante complexo, o que pode confundir os veterinários. “Infelizmente, muitos clínicos de pequenos animais ainda desconhecem aspectos importantes da LVC, principalmente quanto ao seu diagnóstico. Existem outras doenças comuns que mimetizam a doença, e, por isso centenas de cães são condenados injustamente à mortepor um diagnóstico errado”. 

Quanto ao programa de controle de Leishmaniose do Ministério da Saúde que determina o sacrifício dos cães soropositivos, ela afirma: “É um programa ineficaz, não-humanitário e antiético. O diagnóstico da Leishmaniose requer uma série de exames que devem ser interpretados somente em conjunto pelo clínico veterinário e correlacionados aos sintomas clínicos do animal”. Ainda segundo a veterinária, a estratégia de eliminar cães não traz o impacto desejado na redução de casos humanos, e existem vários outros mamíferos que servem de reservatórios da doença - até mesmo os seres humanos. Pelo fato de o cão ser o reservatório mais estudado e viver mais perto dos seres humanos, ele é considerado o único vilão e acaba sendo injustamente sacrificado. 

Quero participar desta campanha. Como posso ajudar?

Você pode participar deste movimento de várias formas: aderindo ao abaixo-assinado (já existe uma petição online), divulgando-o para os seus amigos, ou ainda inscrevendo a sua cidade para uma manifestação pacífica no dia 20 de maio. Até agora, Brasília (DF), Campinas (SP), Florianópolis (SC), Santa Maria (RS), Aracaju (SE), São Paulo (SP), Jales (SP), Montes Claros (MG), Rondonópolis (MT), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), Bauru (SP), Belo Horizonte (MG), Votuporanga (SP), Ribeirão Preto (SP), Goiânia (GO) e São José do Rio Preto (SP). 

A WSPA está disponibilizando para a campanha seus folhetos informativos sobre a Leishmaniose. Eles poderão ser impressos na íntegra e distribuídos, mantendo as informações ali contidas e respeitando a fonte utilizada. Para se inscrever, envie um email para movimentodiganaoaleishmaniose@gmail.com. 

Estão sendo reivindicados pelo movimento:

  • Exames sorológicos de triagem mais acurados; 
  • Direito a contraprovas para confirmação da infecção através de um médico veterinário; 
  • Revogação da Portaria Interministerial 1426/2008, dando o direito ao dono tratar seu cão. O tratamento deve ser obrigatoriamente supervisionado por médico veterinário conforme a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde)e a OMS (Organização Mundial da Saúde); 
  • Liberação de medicamentos veterinários específicos, já registrados em outros países para este fim, para o tratamento e controle da Leishmaniose Visceral Canina; 
  • Investimento de recursos em novas pesquisas para controle do vetor; 
  • Aprovação pelo Ministério da Saúde das vacinas caninas anti- LVC (aprovadas pelo MAPA) e o uso destas em campanhas públicas em áreas endêmicas e periendêmicas (associadas a outras medidas como uso contínuo de coleiras repelentes); 
  • Redução de impostos sobre os produtos preventivos à doença, tais como vacinas, coleiras repelentes e outros repelentes tópicos; 
  • Apoio ao PL 1738 do Dep. Geraldo Resende que regulamenta a Política Nacional de Vacinação contra a Leishmaniose e tratamento de cães; 
  • Campanhas de controle de natalidade, conforme recomendação da OMS para controle de Zoonoses; 
  • Medidas ambientais para controle do vetor e educação em saúde. 

Para mais informações, acesse o blog do movimento "Diga não à Leishmaniose, o cão não é o vilão!"

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