Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

domingo, 5 de agosto de 2012


Estado do Amazonas registrou 1,6 mil casos de leishmaniose

No primeiro semestre de 2012, mais de 1,6 mil casos de leishmaniose foram registrados no Amazonas. Desse total, 98% foi do tipo cutânea e 2% de mucosa, segundo dados da Fundação de Vigilância e Saúde do Amazonas (FVS-AM). Na próxima segunda-feira, a Coordenação do Programa Estadual de Controle das Leishmanioses do Amazonas (PECL/FVS/AM) inicia a ações da Semana Nacional das Leishmanioses no Amazonas.


A leishmaniose é uma das seis doenças tropicais de maior relevância mundial e ocupa o segundo lugar, depois da malária, entre as infecções por protozoários que acometem os seres humanos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). É transmitida pela picada de flebotomíneo fêmea (gênero Lutzomyia), infectada pelo protozoário do gênero Leishmania.

De acordo com a coordenadora estadual do PECL/AM, Marcilene Paes, os principais casos foram registrados na região metropolitana de Manaus, em municípios como Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Iranduba e Manacapuru. Marcilene explicou que no Amazonas, as cidades crescem em direção a floresta e são formadas as margens dos rios.

“Quando lidamos com a floresta sem proteção corremos risco por conta das transmissões de doenças. Tem determinados horários, por exemplo, ao cair da tarde, ao longo da noite e pela manhã. Ai pode ser picado pelo transmissor, se ele já sugou um animal contaminado ele pode transmitir a leishmanioses”, esclareceu Marcilene Paes.

Dados da FVS-AM revelam ainda que é 2011 foram registrados 2.399 casos e no ano anterior pouco mais que 1,5 mil. A coordenadora explicou que muitas vezes as pessoas não conseguem identificar a doença. “Acham que é apenas uma lesão, ai surge a coceira. A doença pode durar uns 15 dias, um mês e até um ano e se não houver tratamento pode causar a morte”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário