Grande Otelo

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Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

sábado, 8 de dezembro de 2012


Sai pra lá leishmaniose

Esta é a doença que mais aterroriza os donos de cachorros, mas a vacina existe para afastar este malCAMILA TURTELLI/AGÊNCIA BOM DIA 

polêmica é grande quando o assunto é a leishmaniose visceral canina – doença parasitária grave, crônica, que pode ser transmitida tanto para o cão quanto para o homem. Quem causa é um protozoário transmitido ao cão pela picada de um inseto, popularmente conhecido como mosquito palha.

Os sintomas observáveis mais comuns à doença são lesões de pele, perda de peso e dificuldades de locomoção. Alguns cães apresentam ainda um crescimento exagerado das unhas. Em um estágio mais avançado da doença verifica-se o comprometimento do fígado, baço e rins, podendo levar o animal à morte.

No Brasil, há uma política pública que determina a eutanásia para os casos positivos, sem a possibilidade de tratamento, como uma forma de controlar a disseminação da doença. Esta determinação causa uma série de discussões dentro e fora das clínicas veterinárias.
Porém, uma das maneiras mais eficazes de evitar a doença, de acordo com os veterinários, é a vacina. 

Há dois tipos mais usados na prevenção, vindas de laboratórios diferentes: a Leishmune e a Leish-Tech.  

Para que o cachorro seja imunizado são indicadas três doses da vacina, que devem ser aplicadas a partir dos quatro meses de idade do animal – respeitando um intervalo de 21 dias entre cada uma das aplicações - e depois é preciso fazer a dose de reforço anualmente, como explica a médica veterinária Carolina Suzuki. 

No entanto, vale lembrar que a vacina só pode ser aplicada em cães que estejam comprovadamente sadios. Ou seja, antes de vacinar, o veterinário deve fazer o exame no cachorro para saber se ele não está com a doença. Este teste é realizado através da retirada de sangue e o resultado fica pronto normalmente em sete dias. 

Na clínica em que Carolina atende, a Zoo Planet, a vacina contra a leishmaniose entra no conjunto das obrigatórias. “Aqui, todos os animais são imunizados, fazemos de tudo para que os proprietários não pulem esta etapa”, conta. 

Segundo a Pfizer Saúde Animal Brasil, fabricante da Leishmune, a vacina, além de proteger o animal, age como bloqueadora da transmissão da doença, já que pesquisas demonstraram que cães vacinados e expostos ao desafio não são transmissores da doença e revelaram também que os anticorpos gerados pela vacina nos cães impedem o desenvolvimento do parasita no inseto e, assim, a sua transmissão para outros cães e seres humanos. 

Cuidado redobrado/ Além da vacina, os veterinários indicam também o uso de repelentes para afastar o mosquito.
“Eu recomendo o uso da coleira Scalibor, que repele, e também o uso diário de um desinfetante à base de citronela diariamente pela casa”, recomenda Carolina. 

Dona do shitzu Iki, de 4 anos, a tosadora Débora Juliana dos Santos, imuniza seu pet anualmente. “É melhor previnir do que deixar ele correndo o risco”, resume.

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