Ministério Público obriga hospital de Feijó a tratar criança com suspeita de leishmaniose

Em Feijó, principalmente na zona rural, pelo menos seis casos da doença já foram registrados.

Da Redação da Agência ContilNet

23/11/2013 10:13

Vereadora Matilde acompanhou a família até o hospital da cidade/Foto: Assessoria

O gabinete da vereadora Matildes, em Feijó, tem sido o local onde inúmeras reclamações de moradores do município, principalmente a respeito dos serviços públicos de saúde, têm encontrado acolhida.

Recentemente, uma moradora do seringal Atalaia viajou vários dias até o município com seu filho, que está com suspeita de leishmaniose, a fim de conseguir atendimento médico para o mesmo.

Ao tomar conhecimento do drama da mulher, a parlamentar se dispôs a acompanhá-la até a Funasa para que o exame requisitado por um médico local fosse realizado na criança a fim de possibilitar o diagnóstico da doença.

Porém, no local elas foram informadas que não havia material necessário para a realização deste tipo de exame e nem funcionários para a coleta.

A vereadora decidiu acionar o Ministério Público e através do promotor Fernando foram acionados os mecanismos legais que obrigaram o hospital de Feijó a prestar assistência a este caso devido, conforme reza a Constituição, enfatiza a vereadora.

A direção do hospital decidiu encaminhar a criança para o hospital de Tarauacá.

A leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral, causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família dos Trypanosomatidae.

Em Feijó, principalmente na zona rural, pelo menos seis casos já foram registrados. A principal característica da doença é uma espécie de ‘ferida braba’, de difícil cicatrização.