Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

08/05/2014 15h48 - Atualizado em 08/05/2014 15h48

Moradores do Independência e Vila Valderez contraem leishmaniose

 
Dourados Agora
Duas pessoas em Dourados contraíram leishmaniose, doença infecciosa que ataca principalmente os cães e pode matar. Elas são moradoras nos bairros Jardim Independência e Vila Valderez. Ambas estão internadas no Hospital Universitário, que não divulgou o quadro de saúde dos pacientes.
Em setembro do ano passado Dourados registrou a primeira morte por leishmaniose na história do município. A vítima, um homem de 66 anos, morava no bairro 4º Plano, uma das regiões que sempre registram alto índice da doença em cães. No estado, pelo menos 23 pessoas morreram em 2013 em decorrência da leishmaniose.
Diante deste dois casos, O centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizará uma busca ativa de cães com suspeita ou assintomático, por meio de visitas nos bairros da cidade. Também serão utilizados inseticidas no controle da leishmaniose visceral.
A doença
A transmissão da doença acontece quando fêmeas de mosquitos flebotomíneos infectados picam cães ou outros animais infectados e depois pica a pessoa. O combate ao mosquito é o mesmo da dengue, conhecido pela população: limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição: folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo.
Outra forma de controle do inseto transmissor, segundo a Secretaria de Saúde de Dourados, é por meio do uso de inseticida, aplicado nas paredes de domicílios e abrigos de animais. Porém a sua aplicação, indicação é apenas para as áreas com elevado número de casos como municípios de transmissão intensa, média de casos humanos dos últimos 3 anos acima de 4,4, moderada, média de casos humanos dos últimos 3 anos acima de 2,4, ou em surto de Leishmaniose Visceral.
Tratamento
Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral tem tratamento para os humanos. Ele é gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde. Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina traz riscos para a Saúde Pública por contribuir com a disseminação da doença, pois os cães não são curados parasitologicamente, permanecendo como reservatórios do parasito, além do risco de desenvolvimento e disseminação de cepas de parasitos resistentes às poucas medicações disponíveis para o tratamento da leishmaniose visceral humana.
Dessa forma, ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, nos cães, o tratamento pode até resultar no sinais clínicos, porém os mesmos ainda continuarão como fontes de infecção para o vetor, e, portanto um risco para saúde da canina. A eutanásia é recomendada como uma das formas de controle da Leishmaniose Visceral.
Atualmente, existem duas vacinas contra a Leishmaniose Visceral Canina registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e comercializadas no Brasil.

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