Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Leishmaniose em Valinhos assusta moradores

Valinhos recebe armadilhas contra mosquito transmissor da Leishmaniose

Outra orientação é instalar telas nas portas e janelas e, se possível, no abrigo dos cães.

A equipe da Superintendência de Controle de Endemias do Estado (Sucen) começou a instalar na manhã de segunda-feira (10) armadilhas para identificar a presença do mosquito palha, transmissor da Leishmaniose Visceral Canina, no Jardim Paraná, em Valinhos. Na região, casos da doença também foram registrados em Indaiatuba e em Campinas.
Serão instaladas em Valinhos 84 armadilhas em 42 casas. Todas ficam em um raio de 250 metros do local onde um cachorro foi contaminado.
O equipamento é simples. Possui uma lâmpada, um pequeno ventilador e um saco. O morador deve acionar a lâmpada às 18 horas, já que o mosquito tem hábito noturno, e deixar ligada a noite toda. Na manhã seguinte, os técnicos da Sucen retiram o saco e os mosquitos coletados são levados para avaliação.
A instalação dos equipamentos é acompanhada pela equipe da Secretaria de Saúde de Valinhos, que cidade ampliou as ações de fiscalização, controle, prevenção e orientações à população que vive nos locais onde há casos da doença.
Prevenção – A dona de casa Laura Martinez foi uma das que permitiram a instalação do equipamento. Para ela, o importante é a prevenção. “Tenho crianças e animais. A família toda passou a usar repelentes”, afirmou. “Recebi a visita de técnicos da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), que deram orientações sobre a prevenção.”
O pedreiro Walter de Jesus de Oliveira disse que o importante é unir forças para combater a doença. “Temos que ficar atentos e ajudar”, afirmou.
Controle – Para o controle da reprodução do vetor, a recomendação é manter as áreas ao redor da casa e o pé das árvores limpos e com espaço para a passagem da luz do sol no solo. O mosquito se reproduz em matéria orgânica em decomposição, como montes de folhas, restos de grama e de poda de árvores deixados em lugares úmidos e sombreados.
Outra orientação é instalar telas nas portas e janelas e, se possível, no abrigo dos cães. Também é recomendado o uso de repelentes, de camisa de manga comprida e calça nos trabalhos ao redor de casa e a colocação de coleira repelente contra o mosquito palha nos cães.
Casos detectados – Segundo a Secretaria da Saúde, Valinhos registra sete mortes de cães e 44 casos positivos para a doença, distribuídos entre o Jardim Paraná (1 caso) e os bairros Parque Suíça e Clube de Campo do São Bento (localizados nas proximidades da Rodovia Dom Pedro).
O município aguarda ainda resultados de 128 exames e já coletou 455 amostras nos três bairros, encerrando o protocolo de controle nessas regiões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário