Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Pereira Barreto em ação contra a leishmaniose

Campanha de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral teve início nesta segunda-feira

Publicado: Segunda, 07 Agosto 2017 14:31Escrito por Assessoria de Comunicação
Campanha se estende por todo o estado durante esta semana.

 A Prefeitura da Estância Turística de Pereira Barreto deu início nesta segunda-feira (7) a Campanha de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral, uma campanha que está se estendendo por todo o estado de São Paulo até esta sexta-feira (11). Devido à gravidade dessa zoonose, o município de Pereira Barreto, através do Centro de Controle de Zoonoses, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, oferece o exame para diagnóstico de Leishmaniose em cães. Para realiza-lo, é só entrar em contato pelo telefone 3704-4786.

Leishmaniose Visceral é uma zoonose, ou seja, é transmitida dos seres humanos para os animais e vice-versa, acometendo, em especial, o cão doméstico. Seu agente etiológico é o protozoário Leishmania chagasi. No Brasil é transmitida principalmente pelo mosquito palha de coloração amarelada.

Os principais sintomas em humanos são febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e anemia. Pode haver aumento do volume abdominal devido ao aumento do fígado e baço. A leishmaniose é uma doença de alcance mundial. Em Pereira Barreto, já foram registrados 58 casos em humanos, no período de 2002 a 2016, e 8 óbitos nesse mesmo período. Em 2017, já foi registrado um caso de Leishmaniose Visceral em humano. Com relação ao número de cães positivos para a doença, em 2016, foram diagnosticados 303 casos.

Nos cães os principais sintomas são crescimento exagerado das unhas, emagrecimento, anemia, feridas e queda de pelo nas pontas das orelhas, queda de pelo ao redor dos olhos, feridas entre os dígitos, entre outros. Vale ressaltar que existem também animais assintomáticos, ou seja, podem não estar apresentando sintomas, mas são reservatórios da doença.  Esse deve ser um trabalho contínuo e requer atenção da população durante todo o ano.

A melhor forma de prevenção da Leishmaniose é evitar o acúmulo de fezes e de matéria orgânica (folhas, frutos, restos de galhos) nos quintais. Para minimizar o sombreamento do ambiente recomenda-se a poda periódica das árvores e folhagens. Essas ações diminuem as chances de proliferação do mosquito palha.

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